A Coifa para laboratório é um dispositivo que permite que gases, vapores e odores tóxicos sejam contidos.
Como é comum muitos laboratórios e centros de pesquisas gerarem contaminantes aéreos por meio do trabalho de manipulação química, estes espaços utilizam equipamentos capazes de neutralizar a exalação, de modo a preservar o ar limpo no ambiente e, consequentemente, a saúde dos colaboradores envolvidos.
A Coifa de Exaustão, neste caso, é totalmente indispensável, sendo capaz de captar os poluentes químicos perigosos na atmosfera antes que possam escapar pelo laboratório e se dissipar.
Isso diminui o risco de perigo por meio da exposição, seja das pessoas ou dos equipamentos mais sensíveis à substâncias corrosivas, já que muitos gases podem causar este efeito.
Basicamente, um sistema de exaustão tem como objetivo remover o ar contaminado e vapores tóxicos resultantes de atividades de manipulação química, e apesar da Coifa parecer servir exatamente para cumprir este papel, na verdade ela não é um equipamento que substitui propriamente uma Capela de Exaustão.
A Coifa para laboratório atua melhor no caso de eliminar materiais não tóxicos, tais como calor, vapores mais leves e outros, funcionando através de um sistema de sucção de ar.
Mas, para lidar com substâncias mais densas, podem ser necessários outros tipos de sistemas de exaustão, desenvolvido de acordo com a necessidade do laboratório
A seguir, conheça alguns tipos e o que é uma Coifa para laboratório.
Como é uma Coifa para laboratório
Entre as mais populares, a Coifa para laboratório possui um tamanho que varia entre 2,5 a 3 metros e é equipada com uma faixa frontal móvel e um defletor interno.
Dependendo do modelo, esta faixa pode se mover na vertical, na horizontal ou em uma combinação dos dois, sendo capaz de servir de capô de proteção, que age como uma barreira entre o operador e o experimento.
Além de eficiente, o motivo da Coifa para laboratório ser prática é porque ela pode ser fixada na parede ou ficar suspensa, em uma altura que não atrapalhe a visão ou não fique no caminho de alguém, possuindo articulações que facilitam a movimentação para isso.
Quanto ao ar, ele é puxado através das ranhuras e defletores, que pode ser ajustado para gerar um fluxo mais harmonioso.
No entanto, é importante sempre tomar cuidado para que estas passagens não estejam fechadas ou bloqueadas, pois isso pode afetar o processo de exaustão.
Para se ter um processo de purificação eficaz de gases no ambiente, o ideal é a Coifa ser posicionada de forma correta, ou seja, próxima da fonte de onde é gerada tais substâncias ou onde há maior concentração delas.
Fazer isso possibilitará que um fluxo de sucção direto seja criado, o que consequentemente oferecerá mais segurança, evitando que haja dissipação de poluentes pelo local.
Tipos de Coifas para laboratório
Há dois tipos de Coifa para laboratório que são comumente encontradas, que é a de Volume Constante e a de Volume de Ar Variável (VAV).
Mesmo que ambas sirvam para o mesmo propósito, a diferença entre elas é que as Coifas de Volume Constante atuam puxando o ar pelo capô de forma constante, já as Coifas de Volume de Ar Variável dispõem a possibilidade de que o ar puxado pelo capô tenha sua intensidade e velocidade de fluxo ajustadas.
Para escolher a Coifa para laboratório ideal, a primeira coisa que se deve fazer é saber exatamente para que ela será aplicada, no caso para quais produtos químicos e em que processos ela será usada.
Se for para trabalhos menos tóxicos, por exemplo, as que têm gabinetes sem dutos e que usam filtros para controlar perigos direcionados pelo ar, no caso Coifas de Volume de Ar Variável, podem ser as mais adequadas.
Apesar de geralmente serem feitas de fibra de vidro ou resina poli, que fornece resistência a calores específicos e ser de fácil compatibilidade, possuindo também revestimento de epóxi no aço, cada Coifa para laboratório pode ter variação no tipo de material, e isso não impede que elas sejam produzidas sob medida e de acordo com as necessidades particulares de cada um.